terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A ENTRA EM 2008 PREOCUPA
A entrada em 2008 preocupa os portugueses porque foi anunciada uma subida dos preços de vários produtos.
O que nos parece é que o governo quer afundar por completo os habitantes do nosso pais!
Isto tem sido o tema das converças das pessoas da nosso terra.

2 comentários:

Anónimo disse...

DOMINGO, JANEIRO 06, 2008

a gente do costume
" De uma desgraça privada o caso do BCP passou pouco a pouco a uma desgraça pública. Enquanto se tratou só da direcção do banco, de um grupo de accionistas (com direito a voto) e em geral dos depositantes, todo aquele enredo (de resto, nada edificante) não fez mais do que demonstrar a incompetência e a fraqueza do capitalismo português. Com a intervenção de Vítor Constâncio começou a suspeita de que, para lá da inanidade à vista, havia trapalhada grossa. A esperteza saloia tinha entrado na história de faca e alguidar. Caiu o segundo presidente, Filipe Pinhal, dias depois de eleito, e apareceu em cena a gente do costume: antigos ministros (das Finanças, claro), antigos secretários de Estado e antigos gestores de empresas públicas, que desde o fim do PREC se apropriaram colectivamente dos 'grandes negócios'.
Nasceram no I Governo constitucional e cresceram atá agora na maior tranquilidade. Andaram pelo 'soarismo', pelo 'cavaquismo' (que os promoveu muito), pelo 'guterrismo' (que os deixou à solta), pelo fugitivo Barroso e mesmo por Santana (que protegeram e guiaram). são do PSD, mas muito amigos do PS; ou do PS, mas muito amigos do PSD. O que não quer dizer que sejam o 'centrão'. O 'centrão' é a cozinha dos partidos para a pequena gente: para o funcionalismo, para as câmaras, para os subsídios. Com outra envergadura ( e outro apetite), este 'clube' vive de amizades particulares, de confiança mútua, de exclusividade. Rodam e voltam a rodar. Cá fora tudo muda, eles nunca mudam. Basta ver os nomes dos que se fala para o BCP e a Caixa. Não os conhecem?
Esta espécie maligna é um sintoma do famoso domínio do poder económico sobre o poder político? Não é. É a consequência natural da participação do Estado nos 'negócios'. Se o Estado saísse da PT, da EDP e da Galp e, principalmente, se vendesse a Caixa Geral de Depósitos, ficava com a autoridade e a distância para fiscalizar e regular a actividade dos privados. Como sócio ou concorrente, está metido no meio do barulho e 'politiza' inevitavelmente qualquer incidente em que lhe aconteça tocar. como no BCP. A mistura leva sempre à irresponsabilidade e à dependência. A separação presume a independência e a responsabilidade. Num país normal não concorreriam à administração do maior banco privado duas listas 'partidárias': uma 'do Governo' e uma 'da direita'. Num país normal, há coisas que simplesmente não sucedem e pessoas que simplesmente não existem."
(Vasco Pulido Valente, jornal 'Público')

Anónimo disse...

A CIMEIRA DE BRAGA

«Depois criou-se a ASAE, organismo para fiscalização e protecção dos cidadãos, quanto aos artigos que consomem. Uma boa iniciativa. Claro, se houver bom senso e as intervenções públicas não se tornarem excessivas. Se a ASAE for vista como um organismo persecutório, que mete medo e estimula os bufos (um velho estigma nacional desde os tempos da Inquisição), então, não. Ao serviço das "grandes superfícies" com produtos estandardizados - sem gosto e inodoros - dos insuportáveis McDonald's, para atacar o pequeno comércio personalizado, também não. Seria acabar com as produções caseiras: o pão saloio, os bons frutos e legumes de produção individual, o mel, a flor do sal, o peixe pescado à linha e consumido no dia, em pequenas tascas, os doces locais... Acabar com tudo isso seria a ASAE, imprudentemente, destruir o que faz a nossa diferença e tornar Portugal, de norte a sul, um país apetecido e amado. Pelos estrangeiros sobretudo...» [Diário de Notícias] Mário Soares